Saturday, March 30, 2019
A IMPORTANCIA DO USO DA MUSICA
A IMPORTANCIA DO USO DA MUSICAA IMPORTANCIA DO USO DA MUSICA PARA O ENSINO DA tongue INGLESA A importAncia do uso da mUsica space-reflection symmetry o ensino da lngua inglesaRESUMOA cada dia surgem novos metodos e propostas que pretendem auxiliar no aprendizado da lngua inglesa de forma efetiva. Porem, ao tentar usar formas inovadoras o profissional da area de lnguas estrangeiras se de paritytrooper com um problema muito comum o aluno escuta, mas no compreende, escreve, mas no cria a lngua escrita, repete expressoes e palavras, mas no fala. Ou seja, no se comunica, realmente, ngenus Uma segunda lngua. e importante entender que o sucesso na aquisio de genus Uma nova lngua requer comprometimento e participao total por parte do aluno. Metodologias rejuvenescidas, ou a aplicao de regras, no significam aprendizado efetivo. O educando precisa se sentir familiarizado com a lngua necessita sentir-se parte deste meio. A mUsica tem esse poder de abrir caminhos e ligar conceitos e ideias. Ela consegue propagar ate aspectos culturais de uma determinada regio, usando uma combinao de linguagem sonora, verbal e, muitas vezes, visual. Ferreira (2009) comenta que desde os primrdios da humanidade, a mUsica ja servia de subsdio parity as primeiras manifestaoes verbais orais da humanidade. A partir desta constatao, este estudo pretende apresentar e ressaltar a importAncia da mUsica, como auxiliadora na aprendizagem da lngua estrangeira (LE), neste caso, a lngua inglesa (L2). O objetivo e mostrar que o uso da mUsica pode auxiliar o educando no desenvolvimento das quatro habilidades compreenso auditiva, compreenso oral, leitura e escrita. PALAVRAS-CHAVEMUsica. Aprendizado. Desenvolvimento. Comunicao. A importAncia do uso da mUsica conservation of parity o ensino da lngua inglesa1 IntroduoO ser humano e um ser melodic. Podemos nonar isso em qualquer tipo de evento ou comemorao. A mUsica e usada mirror symmetry expressar sentimentos ou mesmo parity bit traduzir o grau de i mportAncia que cada um tem sobre determinado evento em sua vida. Porem alem de manifestao pessoal segundo Ferreira (2009) com a mUsica, e possvel ainda despertar e desenvolver nos aluno sensibilidades mais aguadas na observao de questoes prprias disciplina alvo. Sendo assim, ao utilizarmos a mUsica em aulas de lngua inglesa, podemos despertar o desejo e o envolvimento do aluno, considerando tambem que ela e uma forma de comunicao comumente usada entre grupos em conversas, trocas de mensagens, lazer, festas, encontros, principalmente entre pessoas mais jovens. Porem no podemos desconsiderar que, por vezes, a mUsica e caracterizada como outra linguagem, e dessa forma, pode apresentar barreiras ao profissional que intencione dela fazer uso, mas que no domina essa tecnica ou que se sente desconfortavel neste tipo de atividade. No e desconhecido que um dos grandes problemas enfrentados pelo professor de lngua estrangeira e o de procurar formas ou adaptar materiais conservation of pa ritytrooper que o seu aluno aprenda e desenvolva os conhecimentos da lngua estrangeira. E mesmo quando, aps pesquisas e tentativas, se desenvolve uma forma mais pratica de transmisso de dados e informaoes, o professor se depara com a falta de interesse do aluno, pois este percebe que seu aprendizado no e completamente satisfatrio. Qual educando no se desencanta ao perceber que seu aprendizado da lngua estrangeira no o habilita e capacita a se comunicar?Nerici (1985, p.11) afirma que praticar atividades nas quais o indivduo se revele mais eficiente faz com que ele se sinta capaz, o que lhe confere auto-confiana. Alem disto, toda a atividade educativa deveria ser motivada na realidade. Esta deveria ser a fonte de motivao para se educar ou ensinar uma disciplina, principalmente quando falamos de linguagem e comunicao. Devemos aproximar o aluno da lngua e no afasta-lo. Rivers (1975) menciona que a maneira ideal de desenvolver ao maximo a habilidade oral seria viver entre os falantes da lngua alvo. Acontece que, na nossa realidade brasileira, nem todos os alunos podem viajar, mesmo que por um espao curto de tempo, para um pas falante de lngua inglesa, neste caso, a fim de praticar o que vem aprendendo em seu conteUdo escolar e ampliar seu vocabulario. Um dos principais fatores no aprendizado de uma lngua estrangeira e a habilidade e oportunidade de pratica-la, testar sua elasticidade1 (Rivers, 2000 p.94, traduo minha2). Para que o educando tenha o melhor aproveitamento da lngua inglesa, o professor muitas vezes, precisa descobrir ou adaptar tecnicas que propiciem bons resultados de aprendizagem. O material didatico atualmente usado em algumas instituioes educacionais ou escolas de idiomas, em certos aspectos, no fornece bases necessarias para o real aprendizado de um idioma estrangeiro. So livros muitas vezes compostos de conteUdo ultrapassado ou que no condiz com a realidade. Ou seja, a lngua inglesa que se ensina no e a que e falada, por um falante nativo. Como c onsequncia, por vezes o aluno se sente desmotivado, pois no se acha capacitado em aprender a L.E. , ou simplesmente por no entender o que e falado em series de TV, filmes, programas de variedades etc. E o pior e que essa desmotivao pode afetar diretamente o educador, que no v o resultado de seu esforo em ensinar a L2. O educando precisa se familiarizar com a realidade. Essa realidade deve ser atraente a ele, a fim de que este queira conhec-la, e sinta que pode atuar nela. Metodologias especializadas para o ensino de lnguas estrangeiras orientam enfaticamente que um bom aprendizado requer interao entre aluno e lngua a ser aprendida, mediada ou liderada por um professor. Este professor deve ter, como qualidades essenciais, um grau de liderana tanto quanto sensibilidade, percepo e afeto. Quando um professor demonstra essas qualidades, os alunos perdem o receio de se atrapalharem com os exerccios, principalmente diante dos colegas, pelo contrario, tm desejo de interagir e se expressar. Acrescido a isso, o uso de materiais como filmes, jornais e textos de gneros variados, mUsicas e a interao com os costumes, faro com que esses alunos compartilhem suas opinioes acerca da cultura da lngua alvo (Rivers, 2000). 2 MUsica para ensinarFerreira (2009 p.14) define que uma comunicao efetiva e Compreender aquilo que fao com a maneira pessoal de expressar-me e ser compreendido por aqueles que me cercam. Rivers (1975), por sua vez, afirma que a aprendizagem da habilidade auditiva e de compreenso deve ser desenvolvida com exerccios para os estagios de identificao e reteno. No estamos apenas falando do exerccio de reteno de informaoes e repetio de palavras, mas sim da real comunicao com um mundo globalizado, sendo assim, com linguagens e sinais. Trabalhar com exerccios que fogem da realidade ou que so construoes artificiais no produzira o resultado esperado de aprendizado, pelo contrario, pode confundir o aluno na hora em que a este forem requeridas a compreenso ou comunicao na l ngua alvo. Rivers (1975) faz objeo a afirmativa de que se ao aluno forem ensinadas a leitura, a escrita e a gramatica de uma maneira adequada, ele aprendera a falar rapidamente, de maneira fluente e natural, no momento em que se encontrar numa situao em que o uso oral da lngua lhe seja importante. Analisando o aprendizado, de uma forma geral, no podemos deixar de constatar que e essencial o interesse do aluno. Sera uma tarefa ardua e inglria tentar desenvolver algum tipo de habilidade em alguem que no sente empatia pelo assunto a ser estudado ela deve ser despertada. Nerici (1985, p.12) afirma que o conhecer algo traz como consequncia empatia acompanhada de um agir responsavel em relao a esse mesmo algo. Ao entrar em contato com o universo que e a lngua estrangeira, e neste caso, com o auxlio da mUsica, o aluno tende a se aprofundar, por empatia, no conhecimento e na aquisio gramatical, lexical, cultural da L.E. . Aos poucos, este educando vai ampliando seu conhecimento, promovendo assim seu efetivo aprendizado. No se trata apenas do conhecer informal, mecAnico, mas de um conhecimento vivo. Atraves de metodos, analises e releituras de formas de ensino, ns professores podemos criar uma ponte entre o aluno e o conhecimento, de uma maneira agradavel, interessante e ampla. A realidade que nos deparamos quando observamos alunos dentro do contexto escolar por vezes e preocupante. Existem educandos que so naturalmente propensos ao estudo e ao desenvolvimento de uma L.E. Mas so alguns. Deparamo-nos com um grupo que e falante de uma mesma lngua materna, porem com propsitos e motivaoes e interpretaoes particulares. (Brown, 2001). Se os educandos hoje so ecleticos, e o que os norteia tem diferentes cores e formas, ns, enquanto professores, precisamos encontrar um ponto em comum, ou pelo menos, tentar desenvolver atividades que mantenham a dinAmica da aula e proporcionem a aquisio da lngua estrangeira. A interao entre a sua abordagem e a atividade em sala de aula e a chav e para o dinamismo no ensino. Os melhores professores sempre correm alguns riscos calculados em sala de aula, tentando uma ou outra atividade nova. 3 (Brown, 2001 p.40). A proposta e a abordagem de exerccios que usam esta estrategia para exercitar a memria (aquisio de vocabulario) as habilidades cognitivas (raciocnio e significado de expressoes) e afetivas (simpatia pelo grupo e/ou cantor). No se trata mais de privilegiar a gramatica ou a comunicao, mas de promover o conhecimento e o reconhecimento de si e do outro. Brown (2001) sugere que o professor motive os seus alunos por meio de atividades que desenvolvam compreenso, autoconfiana, interesse pela lngua e cultura. Segundo Rivers (1987) a mUsica promove interao no somente do aluno-aluno, mas tambem do professor-aluno. Ha uma troca de conhecimentos e discusso sobre determinado aspecto, dentro da mUsica que esta sendo utilizada em determinado exerccio. Atividades musicais tm a capacidade de promover e desenvolver quatro estagios ou habilidades preparao, compreenso, expresso e reao. e por esse motivo que e um recurso que promove resultados satisfatrios tanto para o professor quanto ao aluno. O uso de mUsica e canoes de maneira organizada, com letras de facil interpretao e com pouca repetio descansa o grupo de alunos, quando eles esto envolvidos em atividades gramaticais, por exemplo. Ha tambem outro fator importante que e a motivao. O educando que esta motivado com determinado exerccio tem melhor resultado. Rivers (2000, p.95) afirma que ha um elemento motivacional especfico no ensino de mUsicas em lngua estrangeira. Em ingls, que e a lngua da mUsica pop, este fator motivacional e evidente. 4 De fato, a mUsica da acesso parte reacional do aluno, fazendo-o sentir o que esta sendo dito ou a mensagem que se esta passando atraves da letra. (Rivers, 2000). A mUsica e uma das maneiras que usamos para nos exprimir e interagir com o outro. E por ser uma ferramenta poderosa de comunicao, e possvel usa-la no aprendizad o da lngua, para facilitar a compreenso e a absoro do insumo de conhecimento terico. A tecnologia eletrnica, atualmente, facilita de forma ampla o uso da mUsica em sala de aula, pois hoje, e muito facil ao aluno e ao professor disporem de aparelhos portateis, ou ainda, ter acesso a uma vasta e diversificada quantidade de mUsicas via internet. No entanto, toda essa diversidade musical deve ser usada de maneira direcionada. Do contrario, o aprendizado com a mUsica passara a ser s mais uma aula com mUsica. Quase um passatempo. Existem diversas formas musicais. Dentro dessas formas, distribuem-se os varios gneros. A escolha do gnero mais adequado para um resultado satisfatrio no aprendizado e absoro por parte do aluno e de extrema relevAncia. Ferreira (2009 p.25) ressalta que hoje sabemos a relao ntima que a mUsica tem, por exemplo, com disciplinas como a arte (em geral), a lngua (portuguesa, inglesa, italiana, latina etc), a histria, a matematica, a fsica . . . Trata-se de uma arte ex tremamente rica e que dispoe de farto e vasto repertrio, acessvel em qualquer lugar no nosso planeta. No entanto, quando nos propomos a usar a mUsica associada a uma outra disciplina, que no a prpria arte musical e suas caractersticas, constatamos que o aluno associa essa atividade ao lazer e diverso e no especificamente ao aprendizado. No e incomum os educandos no levarem as aulas com mUsica a serio, o que pode causar desordem e barulho, atrapalhando inclusive salas vizinhas. Esta constatao no e notada somente nos alunos o prprio professor pode ter influenciado este tipo de comportamento, ao tratar atividades com mUsica, nas aulas de ingls, de maneira inapropriada. Para que problemas provenientes da falta de organizao e inabilidade sejam evitados, a mUsica que sera usada nas aulas deve ser cuidadosamente avaliada da mesma forma que seu conteUdo e qualidade do audio. Sons baixos, ruidosos, gravaoes de baixa qualidade e de difcil compreenso mais incomodam que auxiliam jakesoes em in gls, a exemplo de milhares de outras canoes, no tm a inteno de ensinar a lngua inglesa. Para sua composio, seus autores usam as mais variadas composioes lingusticas e recursos estilsticos, expressoes idiomaticas, grias, para expressar um ponto de vista, um aspecto cultural, fazer um protesto contra injustia social ou poltica. E toda essa combinao permite-nos introduzir o aluno na cultura da L2. Tomemos, como exemplo, um trecho retirado da mUsica Crazy5, do grupo norte-americano Simple Plan. reveal me whats wrong with society. When everywhere I look I see. Young girls decease to be on TV. Wont stop til. Theyve reached their dreams. Diet pills, surgery. Photoshop pictures in magazines. grave them how they should be. It doesnt make sense to me Nestas duas estrofes podemos encontrar aspectos culturais atuais (Garotas morrendo para aparecem na TV6) podemos abordar o uso de contraoes, muito comuns na lngua falada (Whats, til) alem de explicar ou mesmo retomar os Modal Verbs (Does/doesnt , Will/wont). Para que a mUsica, uma forma de linguagem que apresenta em sua composio aspectos complexos, seja usada com sucesso, o professor deve dedicar-se ao seu estudo, procurando compreend-la, considerando os sons e ritmos variados, ou seja, a sua amplitude. Este professor deve estar disposto a aceitar o desafio, vencer a timidez, caso no o tenha feito ainda, de usar e disponibilizar tanto a tecnologia, quanto de seu prprio talento musical. Deve explorar e desenvolver atividades musicais a fim de ampliar aspectos culturais, como expressoes idiomaticas, grias, abreviaoes e coloquialismos. E ficar atento aos resultados que o uso de mUsicas em sala de aula pode lhe proporcionar. No se trata de aprofundamento na teoria musical, ou suas razes e histria. A proposta aqui e fazer uma ponte entre a disciplina de lngua inglesa e a mUsica. A mUsica alem da arte de combinar sons, e uma maneira de exprimir-se e interagir com o outro, e portanto, devemos compreend-la. (Ferreira, 2009). 3 In teligncias MUltiplas na sala de aulaInteligncia musicalA escola com a qual trabalhamos hoje passa por mudanas significativas a cada dia. So novas tecnologias, novas metodologias. O aluno esta muito mais crtico ao aprendizado, e frmulas muitas vezes usadas nas salas de aulas no do mais o mesmo resultado. A escola que ns educadores visualizamos busca estimular o profundo entendimento dos alunos a utilizarem conhecimentos adquiridos para resolverem tarefas e problemas com os quais se deparam na comunidade e ambiente em que vivem (Gardner, 1993 apud Armstrong, 2001). O aluno hoje, no deve aprender somente teoria. Ele deve usar toda a informao adquirida em prol de seu desenvolvimento e insero num mercado cada vez mais global. Mas para que esse convvio real, numa sociedade bilngue acontea, a escola de hoje tem a misso de mediar ou auxiliar esse aluno. O estmulo ao uso e compreenso da L2 deve acontecer de forma familiar. Isso evitara o fracasso do professor, e derrubara problemas inerente s abordagem sou obrigado a aprender uma L2, discurso muito comum encontrado hoje em dia. A proposta e o uso de algum mecanismo que faa esse aluno se sentir familiarizado com tanta mudana sua volta. Na Europa Oriental, ha vinte e cinco anos, pesquisadores em educao descobriram que os alunos conseguiam gravar mais informaoes na memria se escutassem a exposio da materia, pelo professor, com sons musicais ao fundo. E se a mUsica promove este conforto e sucesso, essa descoberta e uma forte aliada para qualquer professor de lnguas. Porem no podemos desconsiderar que quando falamos do uso da mUsica, tambem temos outros fatores envolvidos em resultados satisfatrios. Ha alunos que, naturalmente, so predispostos linguagem musical. So aqueles que tm uma aptido nata mUsica. Neste caso, o uso desta linguagem para o aprendizado tera excelente resultado, pois estaro envolvidos alem da aquisio de conhecimentos, o fator emocional, o prazer, a receptividade. Quanto aos educandos que no possuem um a inteligncia musical nata, se houver o desenvolvimento de atividades que propiciem integrao e comprometimento no aprendizado, os resultados tambem sero satisfatrios. Isso vale tambem para desenvolver tal habilidade em educadores, se estes se considerarem no possuidores de inteligncia musical. Devemos lembrar que ao falar de atividades com mUsica no estamos considerando somente o cantar em grupo, ou mesmo, repetir palavras dentro de um contexto. Estamos abordando tecnicas e exerccios de concentrao, predisposio e relacionamento com uma determinada atividade lingustica. No e tarefa facil definir padroes de enquadramento, para se chegar num consenso se um aluno e ou no possuidor de inteligncia musical7. E tambem o objetivo principal e o aprendizado atraves da mUsica, resultando em desenvolvimento pessoal e intelectual. e importante sempre considerar que o mais importante em qualquer tipo de aula, ou atividade diferenciada, que se desvie do padro e o resultado para a pessoa do aluno. An tes de levarmos adiante qualquer tipo de modelo de aprendizagem em um ambiente de sala de aula, baseado tambem, dentre tantas outras consideraoes, na inteligncia musical, devemos primeiro aplica-lo a ns mesmos como educadores. Armstrong (2001) nos adverte que um passo importante no uso da Teoria das Inteligncias MUltiplas e determinar a natureza e a qualidade das nossas prprias inteligncias mUltiplas, buscando maneiras de desenvolv-las na nossa vida. Somos educadores, mas tambem somos aprendizes. A melhor maneira de avaliar o desempenho de nossos alunos, e explorar de forma significativa as inteligncias e examinando de maneira realista nosso desempenho diante das tarefas que propomos aos nossos alunos. Em vez de realizar tarefas com os alunos, podemos desempenha-las juntamente a eles. Por exemplo, podemos propor um teste, cujas perguntas se enquadrem numa avaliao das inteligncias separadamente. A partir das respostas, alem de conseguirmos entender mais profundamente a sala, poderemo s explorar e despertar o interesse dos alunos, de forma interpessoal. Perguntas como Aprender uma lngua estrangeira (ingls) e relativamente facil para mim? ou Ouo as palavras em minha cabea antes de l-las, fala-las ou escrev-las? para medir a Inteligncia lingustica ou mesmo Minha vida seria mais pobre se nela no houvesse mUsica? e ainda Conheo a melodia e a letra de muitas mUsicas? para medir a Inteligncia Musical seria um exerccio revelador e envolvente para toda a sala. A teoria das inteligncias mUltiplas e um modelo atrativo e interessante para nos auxiliar. Ela serve para avaliarmos a sala, como um todo, mas a ns mesmos, pois nos desafia a superarmos nossas prprias dificuldades e limitaoes. Armstrong (2001 p.32) orienta-nos da seguinte forma Se voc no tem ideias para levar a mUsica sala de aula porque sua inteligncia musical e pouco desenvolvida, pense em pedir ajuda professora de mUsica da escola ou a um colega com inclinaoes musicais. Cada aluno tem inclinaoes diferentes nas inteligncias mUltiplas. Portanto, sabemos que determinados exerccios que usam ritmos e cAnticos sero bem aceitos por uns e rejeitados por outros. Devido a essa diferena inerente a qualquer grupo heterogneo, o professor pode usar estrategias variadas para a mesma aula. Aquele aluno que tem inclinaoes mais fsicas e verbais, por exemplo, podera no se interessar por atividades musicais, mas apreciara exerccios do tipo preencha as lacunas ou complete o restante que falta na frase e assim por diante. Ja queles que apreciam o ritmo e a melodia, sera interessante exerccios orais e repetio de expressoes e estruturas complexas, por exemplo, os phrasal verbs ou tempos verbais. Ao falar do exerccio da inteligncia musical, Alvarez (2002) remete-nos ao fato de que tanto na Idade Media quanto no Renascimento, a mUsica ja era considerada um dos quatro grandes pilares da aprendizagem, juntamente geometria, a astronomia e a aritmetica. Armstrong (2001 p.83) refora sua importAncia, relatando-nos que por milhares de anos, conhecimentos foram transmitidos de gerao em gerao por meio de mUsicas ou cAnticos. No seculo XX, os publicitarios descobriram que os jingles musicais ajudam as pessoas a lembrar o produto de seu cliente. Os educadores, todavia, demoraram mais para reconhecer a importAncia da mUsica na aprendizagem. Como resultado, a maioria de ns tem milhares de jingles musicais comerciais na memria a longo prazo, mas relativamente poucas mUsicas relacionadas escola. Podemos ate criar um ritmo moderno, um rap ou um cAntico, associado aula que queremos explanar. Por exemplo, se colocarmos um ponto central que queremos ensinar numa aula expositiva, de forma rtmica, com repetioes, a sala toda podera se envolver tanto no conteUdo quanto no ritmo. Esse exerccio e muito comum entre os alunos, e s observar alunos cantarolando mUsicas e palavras em ingls, nos corredores das escolas. Outro exerccio e convidar os alunos a criarem seus prprios jingles ou canoes sobre o tema a ser estu dado. Esse exerccio ajudara os alunos a sintetizarem a materia e a aplicao dos significados aprendidos, alem de proporcionar uma atmosfera mais descontrada e emocional para a aula. Se o professor tocar algum instrumento de percusso, ou qualquer outro instrumento musical tambem sera uma tima contribuio para bons resultados. Alem disso, podemos encontrar frases musicais, ou trechos de canoes que resumam algum ponto essencial da materia estudada. Tambem e possvel falar sobre literatura, usando ritmos opostos para sugerir situaoes mais calmas ou tensas, da pea Romeu e Julieta de Shakespeare, por exemplo. Armstrong (2001). Essas estrategias oferecem um grau de amplitude e criatividade consideraveis tanto para os alunos, quanto para os professores. O desafio maior aqui e vencer a resistncia quanto timidez e o envolvimento com o grupo que se esta trabalhando. 4 Traduoes e VersoesExistem hoje diversas formas, com resultados satisfatrios, de se trabalhar com a mUsica em sala de aula. Podemo s citar os exerccios mais comuns de preencha as lacunas em branco ate praticas mais elaboradas de traduoes. Atualmente e muito facil encontrar mUsicas na internet, que dispoem de traduoes. Isso pode ser considerado uma tima estrategia de ensino pela facilidade e disponibilidade tanto para o professor quanto para o aluno. Considerando essa disponibilidade tecnolgica, acessvel ate para as escolas de menor poder aquisitivo, podemos trabalhar uma analise de letras de hinos, poesias cantadas, canoes (esta Ultima muito mais comum e de facil traduo). No podemos negar que muito do que e traduzido aos alunos, provem de nossa prpria experincia como professores ou tradutores. Porem, existem traduoes que so verdadeiras perolas para a compreenso. Vejamos o exemplo da mUsica Im not dog no, de Falco e Tarcsio Matos, uma verso do portugus para o ingls da cano Eu no sou cachorro no8, de Waldick Soriano. A mUsica foi traduzida ao pe da letra. Sabemos que foi intencional, porem, com o uso desta cano, o professor podera trazer tona erros que devem ser evitados ao lidar com letras e traduoes, e assim explicar expressoes idiomaticas e coloquialismos. Im not dog no, for live so humbleIm not dog no, for you be so very farYou dont know understand who is love, who is likeE eu ja estou querendo stay hereAnd so there I go awayEu no sou cachorro no, para viver to humilhadoEu no sou cachorro no, para voc estar to longeVoc no sabe entender o que e amar, o que e gostarE eu ja estou querendo ficar aquiE assim, la eu ir emboraAs mUsicas de carater humorstico servem para descontrair a aula, alem de tornar o aprendizado atraente para a maioria dos educandos, sejam eles das mais variadas idades. Os alunos passam a aprender e adquirir conhecimento no somente observando os acertos e construoes linguisticamente corretas, mas notando ou localizando os erros. Duas pessoas diferentes no interpretam ou entendem um trecho exatamente da mesma maneira. A personalidade, experincia e a impactncia de memria s faro com que esta interpretao varie de aluno para aluno (Rivers, 2000). A contribuio, por exemplo, que teremos ao interpretar uma mUsica, como exerccio em sala de aula, sera outro fator motivacional e por que no dizer, uma promoo relao interpessoal entre o grupo, pois cada aluno trara uma verso diferente de um mesmo trecho de mUsica. MUsicas e canoes usadas como atividades conduzem naturalmente ao aprendizado ou aperfeioamento da lngua estrangeira. A pronUncia e entonao so assimiladas com facilidade atraves de canoes na lngua alvo. Alem disso, segundo Rivers (2000, p.160) trabalhar com mUsica pop pode envolver quanto leitura sobre o cantor/cantora, acompanhar entrevistas com o cantor/cantora no radio receiver ou TV, assistir os vdeos ou cantar as mUsicas9. O aluno, ao ser motivado a aprender as palavras, podera exercitar atividades diferentes sozinho e depois compara-las s dos colegas de classe. O professor inclusive pode se valer desta iniciativa do aluno e fornecer-lhe a mUsic a com os espaos em branco para completar. 4.1 A TECNOLOGIA NA SALA DE AULAQuando alguem fala no uso de tecnologia e mUsicas em sala de aula, logo pensamos em computadores, ou nas aulas de computao na sala de multimdia da escola. A questo e que, tudo que no seja cad
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